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A História da Fotografia.


Por volta de 350 a.C na Grécia antiga, já era conhecido o fenômeno da produção de imagem pela passagem de luz em um pequeno orifício. No ano de 1604 o físico-químico italiano Ângelo Sala estudou o escurecimento de alguns compostos de prata pela exposição à luz do Sol. Até então, se conhecia o processo de escurecimento e de formação da imagens efêmeras sobre uma película dos referidos sais, porém havia o problema que o processo era parado ao meio. Em 1725, Johann Henrich Schulze, professor de medicina na Universidade de Aldorf, na Alemanha, conseguiu uma projeção e uma imagem com uma duração de tempo maior, porém não conseguiu detectar o porquê do aumento do tempo. Sacudindo a garrafa que ficou expostas ao sol, contendo nitrato de prata, observou o desaparecimento do violeta. Depois colocou o papel carbono no frasco
ao remover os carbonos, observou delineados pelos sedimentos escurecidos padrões esbranquiçados, que eram as silhuetas em negativo das tiras opacas do papel. Schulze estava em dúvida se a alteração era devida à luz do sol, ou ao calor. Para confirmar se era pelo calor, refez a mesma experiência dentro de um forno, percebendo que não houve alteração. Concluiu então, que era a presença da luz que provocava a mudança. Continuando suas experiências, acabou por constatar que a luz de seu quarto era suficientemente forte para escurecer as silhuetas no mesmo tom dos sedimentos que as delineavam.


Primeira Fotografia, da janela da casa de Niepce.
Em 1817,  Joseph-Nicéphore Niépce obteve imagens com cloreto de prata sobre papel. Em 1822,   conseguiu fixar uma imagem pouco contrastada sobre uma placa metálica, utilizando nas partes claras betume-da-judéia, este fica insolúvel sob a ação da luz, e as sombras na base metálica.
A primeira fotografia conseguida no mundo foi tirada no verão de 1826, da janela da casa de Niepce, encontra-se preservada até hoje.
Esta descoberta se deu quando o francês pesquisava um método automático para copiar desenho e traço nas pedras de litografia.
Ele sabia que alguns tipos de asfalto entre eles o betume da judéia endurecem quando expostos à luz.
Depois de uma experiência obteve uma imagem que poderia ser usada para a reprodução de outras cópias


Daguerreótipo

  Em 1839 foi lançado o processo chamado daguerreótipo.
Era uma placa de ouro e prateada, exposta em vapores de iodo, desta maneira, formava uma camada de iodeto de prata sobre si. O daguerreótipo não permitia cópias, apesar disso, o sistema de Daguerre se difundiu. Inicialmente muito longos, os tempos de exposição encurtaram e foram criadas lentes com abertura maior e ressensibilizavam a placa com bromo.
O calótipo foi a primeira fase na linha de desenvolvimento da fotografia moderna, o daguerreótipo conduziria à fotogravura, processo utilizado para reprodução de fotografias em revistas e jornais.
Calótipo
Frederick Scott Archer inventou em 1851 uma solução de piroxilina em éter e álcool, adicionava um iodeto solúvel, com certa quantidade de brometo, e cobria uma placa de vidro com o preparado. Ainda úmida, a placa era exposta à luz na câmara, revelada por imersão em pirogalol com ácido acético e fixada com tiossulfato de sódio. Em 1864, o processo foi aperfeiçoado e passou-se a produzir uma emulsão seca de brometo de prata em colódio. Em 1871, Richard Leach Maddox fabricou as primeiras placas secas com gelatina em lugar de colódio. Em 1874, as emulsões passaram a ser lavadas em água corrente, para eliminar sais residuais e preservar as placas...